No Domingo de Ramos, recordamos com alegria a entrada de Jesus em Jerusalém. Aclamado como rei, Ele inicia o caminho da cruz com humildade e entrega. É o convite para acolhermos o Salvador em nossos corações e caminharmos com Ele.
Durante a Segunda, Terça e Quarta-feira Santa, somos chamados ao silêncio e à meditação. É o tempo de buscar a reconciliação com Deus, de nos aproximarmos do sacramento da confissão e de refletirmos sobre o verdadeiro sentido da nossa fé.
Na Quinta-feira Santa, celebramos a Última Ceia. Jesus, com um gesto de profundo amor e humildade, lava os pés dos discípulos e nos ensina que o verdadeiro cristão é aquele que serve. Nesta noite santa, Ele institui a Eucaristia, o maior dom que nos deixou: Seu Corpo e Sangue, que nos alimentam e fortalecem.
E então chegamos à Sexta-feira Santa, o dia do grande silêncio. O dia em que o Cordeiro de Deus se entrega por amor. Contemplamos a cruz, sinal de dor, mas também de salvação. Jesus aceita o sofrimento, carrega nossos pecados e morre para nos dar a vida eterna. É um dia de jejum, de oração, de profunda reverência. Não há missa, pois a Igreja se une à dor do Calvário, mas há esperança, porque a cruz não é o fim — ela é o caminho para a ressurreição.
A cruz nos ensina o valor do amor que se sacrifica, da fé que não desiste, da entrega que se faz total. Ao beijarmos a cruz, entreguemos também nossa vida ao Senhor. Suas feridas nos curam. Sua morte nos dá a vida.
Que vivamos essa Semana Santa com devoção, com fé sincera, com o coração aberto ao mistério da salvação. Que cada gesto, cada silêncio e cada oração nos aproxime mais do Cristo que deu tudo por nós.
E que, ao final dessa caminhada, possamos celebrar com alegria a vitória da vida sobre a morte, no glorioso Domingo da Ressurreição.
Padre Jonas é sacerdote na Paróquia santo Antônio Mogi das Cruzes, nascido em Suzano, passou a infância e a adolescência em Itaquaquecetuba. Entrou em 2011 para o Seminário Diocesano Sagrado Coração de Jesus, instituição religiosa que forma sacerdotes católicos para o Alto Tietê. Também cursou as faculdades de Filosofia e Teologia na Faculdade Paulo VI, em Mogi das Cruzes.
Trabalhou como seminarista em paróquias de Mogi das Cruzes, Salesópolis, Ferraz de Vasconcelos e Itaquaquecetuba. No final de 2019, foi ordenado diácono e foi designado a trabalhar com o bispo diocesano Dom Pedro Luiz Stringhini como secretário do bispado.
Há cinco anos, foi ordenado sacerdote e passou a atuar como vigário paroquial em Itaquaquecetuba. Ainda em 2020, concluiu uma pós-graduação em História das Religiões pela Universidade Cruzeiro do Sul e foi nomeado assessor para o Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso da Igreja Católica na região.
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